
Os corpos são de garimpeiros ilegais soterrados numa mina artesanal. O resgate está a ser feito pelos Serviços de Protecção Civil e Bombeiros, efectivos da Polícia Nacional (PN) e das Forças Armadas Angolana (FAA).
Hélder Lourenço, administrador do Chipindo, disse que as vítimas foram surpreendidas por um desabamento de terra, quando extraíam ouro em "condições precárias e perigosas", devido à humidade dos solos.
Garantiu ainda que não há um número exacto de vitímas e que as buscas continuam. Ainda ontem, muito antes da tragédia, a polícia local deteve 15 jovens que tentavam a exploração ilegal de ouro, informou a autoridade.
As áreas com ouro no Chipindo continuam a ser local preferido de populares saídos do Huambo, Bié, Uíge e Huíla, para tentar a sorte. No quadro da "Operação Transparência”, em curso no país, na Huíla e no município de Chipindo, Hélder Lourenço visitou, em Fevereiro deste ano, a região de Tchikuele, tida como reserva de ouro na região.
Fonte: Jornal de Angola