Subsídio dos brigadistas cai as gotas
Os brigadistas espalhados por diversos cantos do país, queixam-se de salários em atraso e de corte na recepção de ração fria, o que está causar desmotivação, e pode comprometer a cobertura do registo eleitoral, sobretudo nas zonas mais recônditas do território nacional, quando faltam poucos dias para o final do processo de registo eleitoral.
Crédito de OPaís

"Desde Dezembro que não recebemos os nossos subsídios mensais. Há quase duas semanas que deixámos de receber farnel. Assim, fica muito mais complicado chegarmos às zonas de difícil acesso, pois, sem comida, o corpo não suporta grandes esforços. Saco vazio não fica em pé"", reclamou um chefe de brigada no Zaire.

Segundo um brigadista cujo nome não foi identificado por razões pessoais, disse que "prometeram dar 75 mil kwanzas por mês aos chefes de brigada, mas, pelo menos cá na zona em que trabalho, continuamos a receber 65 mil Kz, que é o subsídio de um brigadista".

Uma outra brigadista da zona de Viana, em Luanda, garantiu que a situação em Luanda, é intermitente, ‘’as vezes dão os valores certos e outras descontam sem aviso prévio.’’ Quanto ao farnel a jovem brigadista disse: “A comida que nos dão é de lamentar, tem dias que comemos comida mal passada e por vezes não comemos nada”, lamentou a brigadista cuja identidade não foi revelada.

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