Os refugiados vivem em casas de chapa de zinco há mais de 15 anos, e enfrentam imensas dificuldades em época de chuvas. Quando chove as casas são arrastadas pelo vento e as águas. O saneamento básico na zona é precário, e muitos dos residentes estão a padecer de uma doença estranha.
Em declarações à rádio Despertar, o responsável do campo revelou que mais de 20 pessoas incluindo jovens foram trancadas nas suas residências por apresentarem sinais de demência, "para evitar agressão estão impedidas de sair das residências de chapas".
Os residentes maioritariamente desempregados clamam por ajuda do Governo para não morrerem de fome e doenças estranhas.
"Pedimos ao Governo que nos ajude, estamos a viver pior que os animais. Muitas famílias comem apenas uma vez por dia, por intermédio da prostituição. Socorro estamos a morrer ", apelou senhor António.