Rede congolesa rapta crianças na RDC para vender em Angola como escravas
A Polícia Nacional deteve, este domingo, na cidade de Uíge, uma cidadã da nacional de 42 anos, residente no município do Cazenga, em Luanda, regressada da vizinha República Democrática do Congo (RDC) com um menor, de seis anos, que raptou naquele país vizinho.

A mulher foi detida por efectivos da DIIP/Uíge quando tentava entrar para Luanda com destino ao Cazenga com o pequeno ao colo, que disse às autoridades que os seus pais estão em Kinshasa.

Às autoridades policiais, a mulher apresentou ainda um cartão falso de vacinação da covid-19 da criança.

Questionada após ser detida, não aceitou dizer às autoridades que destino pretendia dar à criança que raptou na RDC.

O porta-voz da Direcção de Investigação de Ilícitos Penais (DIIP), órgão de investigação afecto à Polícia Nacional, disse que a detenção aconteceu no Uíge quando as forças em serviço se depararam com a mulher que viajava para a província de Luanda com uma criança que apresentava sinais estranhos.

"Investigações continuam no sentido de se apurar os factos, diante do Ministério Público", disse o inspector-chefe, assegurando que a mulher está detida.

Apesar de não precisar o número, o porta-voz da DIIP disse ser frequente a detenção de muitos cidadãos nacionais e estrangeiros envolvidos em tráfico de menores no País.

Segundo a Polícia, este é o terceiro caso em menos de dois meses envolvendo mulheres residentes no Cazenga.

O inspector-chefe contou que nos dois outros casos também estiveram envolvidas duas mulheres do Cazenga.

Conforme o porta-voz da DIIP, o caso mais recente foi o de uma cidadã de 37 anos que raptou uma criança também na RDC e foi encontrada no Cazenga após denúncia dos pais naquele país.

A polícia presume que a mulher de 42 anos, assim como as outras, fazem parte de uma rede criminosa que se dedica ao raptos de menores.

REAÇÕES

1
   
0
   
0
   
0
   
0
   
0
   
0
   
0