Os professores da cidade do Lubango foram surpreendidos ao encontrar um forte aparato policial na Sé Catedral, onde estava prevista a concentração para a manifestação marcada para o dia 1 de Maio. Mesmo dando a conhecer as autoridades da província, o grupo de professores foi impedido de marchar pedindo melhorias das condições de trabalho e remuneração.
‘’Chegamos ao local encontramos a Polícia de Intervenção Rápida, armada até aos dentes, com metralhadoras’’, contou em declarações à rádio Despertar, o professor João Francisco, acrescentando que o intendente João Loango, alegou que a marcha não poderia ser feita por ordens superiores.
Na altura das conversações entre os professores e os polícias, o professor Gerson Ferrão, ficou ‘’detido por alguns minutos’’ numa viatura frigorífica da polícia, revelou João Francisco.
O professor João Francisco, acusa Maria Chipalavela, de estar por detrás da não realização da marcha dos professores, tendo em conta que ‘‘sempre procurou dificultar a vida dos professores que lutam pelos seus direitos’’.