As províncias de Cabinda e Zaire, dois dos três territórios onde o MPLA "tombou" diante da UNITA, seu maior rival político, têm sido, nos últimos meses, destinos de vários projectos anunciados pelo Presidente da República, João Lourenço, que também é o "número um" do partido dos "camaradas". Para além disso, há quem entenda que as investidas do Titular do Poder Executivo naqueles dois gigantes da exploração petrolífera do País esteja alinhada a uma estratégia de resgate do "espaço perdido" para a oposição nas eleições de Agosto de 2022.
Parece que a fórmula aplicada pelo primeiro-secretário do MPLA em Luanda, Manuel Homem, "descer às bases e subir com elas", tem sido alargada para as outras regiões do País, como são os casos das províncias de Cabinda e Zaire, onde o "maioritário" também não conseguiu eleger mais deputados que o partido do "galo negro".