Por via de um despacho elaborado depois da publicação da edição n.º 791, de 23 Junho, do Novo Jornal, em que se denuncia o escândalo de manipulação de notas, mas assinada com a data de 22 de Junho, a ministra Maria do Rosário Sambo determina que sejam consideradas "inválidas e sem efeitos legais e académicos" as matrículas dos mais de 30 estudantes cujos processos contêm, entre outras "graves irregularidades", o facto de notas entre 0 e 4 valores transformadas em positivas.
No despacho, com o número 178/2023, Maria do Rosário Sambo determina, igualmente, que a presidência do ISCED-Luanda accione "os mecanismos legais para identificar os presumíveis autores das irregularidades", ou seja, a tutela espera que a "sorte" dos docentes implicados na manipulação de notas seja decidida pela própria instituição.
Por isso, na terça-feira, 27, o Conselho-Geral do ISCED-Luanda viu-se forçado a reunir de forma extraordinária e, para já, determinou que Eduardo Nangayafina, que foi o coordenador dos exames de admissão, esteja sob processo disciplinar e deixe o cargo de "vice" para assuntos académicos enquanto decorre o inquérito.
Saiba mais sobre o caso de corrupção nesta instituição de ensino superior https://angola-online.net/noticias/isced-luanda-manipulou-exames-atribuindo-positivas-a-candidatos-com-0-valores---professores-receberam-dinheiro