“Os sinais não indicam que ele vai deixar, mas eu gostaria de acreditar”, sublinhou em entrevista à Rádio Essencial, acrescentando que João Lourenço “não é claro nas respostas quando lhe é colocada a questão”.
Alerta, por isso, para os golpes de Estado que têm ocorrido em países africanos movidos pelas “alterações na constituição para terceiros e quartos mandatos”.
Marcolino Moco é peremptório em afirmar que “quem, está no poder não está preparado para deixar o lugar à disposição” por acreditar que, “quando se perde o poder, perde-se tudo”. Por isso, defende um pacto entre os partidos, que coloque fim ao que chama de “medo” que toma conta de quem tem o poder em mãos. “O pacto é para quem está no poder não ter medo, não pensar que vai sofrer represálias se sair”, explica.