Manifestação em Luanda vai sair sem autorização do GPL - Cidadãos vão até ao Ministério das Finanças
Vão sair da Sant'ana até a Mutamba. Activistas pedem a polícia para ter boa postura.

O activista Benedito Jeremias "Dito Dali", um dos organizadores da manifestação anunciada para este sábado, em Luanda, disse que os manifestantes estarão nas ruas a partir das 10:00, com concentração prevista no Cemitério da Santa Ana, de onde seguem às 13:00 para o largo da Mutamba.

Quando à possível resposta do GPL sobre a manifestação, que aguarda que os organizadores façam recepção do despacho, "Dito Dali" diz que não é responsabilidade dos remetentes irem em busca da resposta do governo da província, lembrando que a manifestação não carece de autorização do GPL, segundo a Constituição da República de Angola, mas da participação, o que foi feito pelos signatários.

"Segundo a Constituição é garantida a todos os cidadãos a liberdade de manifestação pacífica e sem armas, sem necessidade de qualquer autorização e nos termos da lei. É isso que vamos fazer", avançou, realçando que protestos idênticos vão ocorrer também noutras províncias do País.

O Governo Provincial de Luanda recebeu, no dia 12, uma carta informando sobre a realização, no sábado, de uma manifestação em Luanda e salienta que solicitou aos subscritores que façam a recepção do despacho até esta sexta-feira,16, informou uma fonte do GPL, que não aceitou avançar o conteúdo do despacho.

O comando provincial de Luanda da Polícia Nacional disse não ter pedido do Governo para o asseguramento de uma manifestação este sábado.

"Não temos conhecimento nem nos pediram para fazermos o asseguramento de uma manifestação. Portanto, vamos fazer o nosso trabalho de polícia e manter a ordem", disse um oficial superior da PN.

Segundo este oficial, que não aceitou ser identificado, a PN tem conhecimento através das redes sociais da intenção da realização desta manifestação. O efectivo disse também que "se o Estado não autorizou a sua realização, esta não irá acontecer, caso autorize, irá ter asseguramento policial".

O activista Benedito Jeremias "Dito Dali" espera que a polícia exerça o seu papel de proteger os manifestantes, pois entende que os efectivos da PN também sentem o impacto das políticas públicas.

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