Já se pode respirar de alívio - Foguete chinês não caiu em Angola
Caiu no Oceano índico. Não feriu ninguém.

Ao reentrar na atmosfera terrestre, uma parte com perto de 20 toneladas do foguetão Longa Marcha 5B que serviu para deslocar para o espaço componentes da futura estação orbital chinesa, foi estilhaçada em pequenos pedaços que acabaram por cair no mar ao largo das Maldivas.

Apesar de não haver forma de se antecipar o local da queda nem a hora, os cientistas chineses tinham anunciado que era altamente provável que estes destroços acabassem por cair no mar, embora em 2020 uma parte de um foguetão do mesmo modelo tenha caído numa zona rural da Costa do Marfim, igualmente sem causar danos em humanos.

Quando o foguetão chinês modelo Long March 5B (Longa Marcha 5B, na foto) deixou a órbita e entrou na atmosfera terrestre, desintegrou-se e a maior parte foi destruída pela fricção.

Este foguetão tinha sido lançado em Abril e serviu para transportar material para a futura estação orbital chinesa.

Desde o início da era espacial, quando a União Soviética, em 1957, colocou em órbita o Sputnik, o primeiro satélite artificial, que existe o receio de que o céu nos caia em cima, embora, até hoje, jamais alguém tenha sido morto por destroços de satélites ou foguetões enviados para fora da atmosfera terrestre. Mas foi por uma unha que isso nunca aconteceu.

Apenas uma pessoa foi atingida por um pedaço de um engenho espacial que reentrou na atmosfera terrestre. Lottie Williams, uma norte-americana, no Oklahoma, foi ferida por um pequeno pedaço de um foguetão experimental que a atingiu no ombro, em 1997.

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