A subida galopante dos preços, na generalidade dos bens e serviços, agravou no mês de Junho com o anúncio da retirada gradual do subsídio dos combustíveis, situação que se juntava ao já acelerado processo de desvalorização do kwanza. A inflação rompeu os 10% registados em dois meses seguidos (Abril e Maio) para os 11,25% e não mais abrandou a trajectória crescente.
Contra a expectativa do Governo, que esperava terminar o ano com uma taxa de inflação de 17,8% e do Banco Nacional de Angola nos 19,5%, em Novembro estas projecções ficaram frustradas com a taxa homóloga a subir de 16,58%, de Outubro, para 18,19%. No último mês do ano, o cenário foi ainda mais pesado para os consumidores. Os preços tiveram aceleração de 1,82 pontos percentuais e a inflação fechou acima dos 20,01%.