Guarda do presidente ameaça matar colega da mulher por suposta traição
Alegado guarda do presidente João Lourenço, de nome Santos Destino, tem ameaçado matar e perseguido o colega da mulher por alegadamente namorarem. Jovem abriu queixa, processo não anda.

Já vão um mês desde que o militar da Unidade da Guarda Presidencial (UGP), de nome Santos Destino, ameaça matar o jovem analista laboratorial de uma unidade hospitalar, Artur Mendes. Tem enviado mensagens, recebido ligações do guarda da presidência, assim como de um alegado instrutor da Polícia e outras anonimas.

E o que está na base? Tudo começou quando Artur, em seu dia de folga, enviou uma mensagem erradamente a colega (enfermeira) a pensar que fosse a amiga com quem podia se encontrar. Infelizmente para si, a mensagem cai quando o suposto guarda da UGP estava com o telemóvel da mulher. Daí recebeu uma mensagem com o teor escrita pelo marido, seguido de uma ligação em que se ouvia a mulher a ser espancada.

Desde este dia, Artur Mendes conta em denúncia ao Angola-Online, os seus dias têm sido calvário: ameaças, ameaças e perseguições. Abriu uma queixa-crime na esquadra 43 do município de Viana, admiravelmente, passando quase um mês, o processo  com número 7419/22.

"Nos últimos 30 dias tenho recebido chamadas anónimas e ameaças de morte de um senhor chamado Santos e o seu amigo que se faz passar por inspector de aconselhamentos vivem em Luanda Sul junto ao hotel Horizonte. Esse senhor acha que eu namoro a mulher dele, e aí tem me seguindo no serviço secretamente. Ontem mesmo seguiram-me por volta das 20:15 minutos quando eu saia do serviço. 922352701/926612779 esses são os contactos que eles ligam com eles", conta afito. 

"De lembrar que o caso já está nos serviços de investigação criminal SIC. Se algo acontecer já sabem", acrescenta.

Nestes dias a mulher não tem aparecido ao trabalho. 

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