Grupo Wagner quer tirar Putin do poder, presidente russo garante que não vai permitir
Grupo Wagner ocupou cidade de Rostov e pede demissão de líderes militares. Putin disse que o país está a travar "a batalha mais difícil pelo seu futuro".

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, afirmou afirmou este sábado que a rebelião do grupo de mercenários Wagner é um "ameaça mortal" ao Estado russo e garantiu que não vai "deixar" uma "guerra civil" acontecer, apelando à "unidade". Putin falou na sequência da tomada da cidade de Rostov por parte do grupo paramilitar, que lidera uma rebelião armada.

Numa declaração divulgada pela televisão russa, Putin disse que o país está a travar "a batalha mais difícil pelo seu futuro". "Qualquer turbulência interna é uma ameaça mortal ao nosso Estado como nação; representa um golpe para a Rússia, para o nosso povo e para as ações que estamos a tomar para proteger a nossa pátria", sustentou.

O presidente russo falou depois de Yevgeny Prigozhin, líder do grupo Wagner, ter anunciado o controlo da cidade de Rostov, no sul da rússia, numa tentativa de depor os líderes militares oficiais russos. Esta é até ao momento a maior crise interna da Rússia desde que invadiu a Ucrânia a 24 de fevereiro de 2022. Prigozhin apelou ao ministro da Defesa, Sergei Shoigu, e ao chefe das forças armadas, Valery Gerasimov, que se encontrem com ele. O grupo Wagner acusa os militares de uma liderança desastrosa na guerra e quer vê-los fora dos cargos.

Alega ter 25 mil militares prontos a "restaurar a justiça" e acusou as forças russas de terem matado um grande número de elementos do grupo de mercenários num ataque aéreo. Uma informação que não foi confirmada por nenhuma fonte independente.

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