Nesta conformidade segundo noticiou o jornal de Angola não ficou marcado o dia da audiência impedida pela falta de luz.
O estudante António Fonseca considera que a ENDE deve ser responsabilizada pela tamanha irresponsabilidade “ até num dos órgãos do poder a ENDE não respeita? O poder judicial é muito importante e a empresa responsável pela energia deve ser de certo modo penalizada porque foram longe de mais”, disse.
O Ministério Público, acusa os arguidos de praticarem os primeiros factos criminosos em Outubro de 2015, quando pretendiam fazer golpe de Estado com a intenção de assassinar ou capturar o Presidente da República no momento em que se deslocaria do Palácio Presidencial para à Assembleia Nacional, por ocasião da abertura do ano Parlamentar, a 15 de Outubro do ano passado e dessa forma destituírem o Chefe de Estado por via da força.
O julgamento decorre na 14ª Secção da Sala dos Crimes Comuns do Tribunal Provincial de Luanda, no Benfica, sob a presidência do juiz João António Agostinho, onde na Sexta-feira, foi feita a leitura da acusação pelo Ministério Público, apresentação da pronúncia pelo juiz da causa e dos argumentos da defesa, pelos advogados dos réus.
Ainda na passada sexta-feira foram apresentadas numa das sala do tribunal, as presumíveis provas materiais, dos quais armas, catanas, botas, mochilas, boinas, farda e outros instrumentos de prova.
Os arguidos compareceram ao julgamento com o semblante visivelmente tranquilo e os advogados garantiram em declarações ao Jornal de Angola, que os seus clientes estão a ser bem tratados na cadeia de Viana, onde se encontram presos desde o dia 30 de Janeiro de 2016.