Falha de energia adia julgamento dos 35+2
A falta de energia eléctrica esteve na base do adiamento da audição de três arguidos dos 35 acusados de tentativa de golpe de Estado, que decorreria nas instalações da 14ª Secção do Tribunal Provincial de Luanda.

Nesta conformidade segundo noticiou o jornal de Angola não ficou marcado o dia da audiência impedida pela falta de luz.

O estudante António Fonseca considera que a ENDE deve ser responsabilizada pela tamanha irresponsabilidade “ até num dos órgãos do poder a ENDE não respeita? O poder judicial é muito importante e a empresa responsável pela energia deve ser de certo modo penalizada porque foram longe de mais”, disse.

O Ministério Público, acusa os arguidos de praticarem os primeiros factos criminosos em Outubro de 2015, quando pretendiam fazer golpe de Estado com a intenção de assassinar ou capturar o Presidente da República no momento em que se deslocaria do Palácio Presidencial para à Assembleia Nacional, por ocasião da abertura do ano Parlamentar, a 15 de Outubro do ano passado e dessa forma destituírem o Chefe de Estado por via da força.

O julgamento decorre na 14ª Secção da Sala dos Crimes Comuns do Tribunal Provincial de Luanda, no Benfica, sob a presidência do juiz João António Agostinho, onde na Sexta-feira, foi feita a leitura da acusação pelo Ministério Público, apresentação da pronúncia pelo juiz da causa e dos argumentos da defesa, pelos advogados dos réus.

Ainda na passada sexta-feira foram apresentadas numa das sala do tribunal, as presumíveis provas materiais, dos quais armas, catanas, botas, mochilas, boinas, farda e outros instrumentos de prova.

Os arguidos compareceram ao julgamento com o semblante visivelmente tranquilo e os advogados garantiram em declarações ao Jornal de Angola, que os seus clientes estão a ser bem tratados na cadeia de Viana, onde se encontram presos desde o dia 30 de Janeiro de 2016.

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