Ex-directora da saúde na Huíla julgada por suspeita de desviar 27 milhões
O Tribunal de Comarca da Huíla começou a julgar, esta terça-feira,16, a ex-directora do gabinete provincial da saúde, Luciana Guimarães, e mais três altos funcionários, acusados pelo Ministério Público (MP) do desvio de mais de 27 milhões de Kwanzas.

O dinheiro alegadamente desviado é fruto de uma doação internacional e disponibilizados pela direcção nacional de saúde pública para a promoção de uma formação sobre a inserção de dados na plataforma de controlo de dados, denominada DHIS2.

A DHIS2 é uma plataforma de informação de saúde que facilita a prestação de informações de dados mais específicos relacionados com as estatísticas hospitalares.

Segundo o Ministério Público, a formação foi realizada mas os valores não foram aplicados o levou às suspeitas que lhe foi dado destino incerto.

A PGR abriu um processo-crime contra a responsável do gabinete provincial da saúde da Huíla.

Conforme os factos, a directora, inicialmente, tinha sido descartada do processo por não existir, na altura, indícios que a envolvessem no desvio dos 27 milhões de kwanzas, mas no decorrer das investigações, a PGR chegou à conclusão de que existem indícios dessa ligação.

Entretanto, a par da ex-directora do gabinete provincial da saúde da Huíla, Luciana Guimarães, está a ser igualmente julgado o antigo chefe de departamento de saúde pública, Hélio Changalala e mais dois altos funcionários.

Os arguidos são acusados dos crimes de peculato, falsificação de documentos e branqueamento de capitais.

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