O diploma que atribui o suplemento remuneratório aos profissionais da carreira de enfermagem mereceu aprovação do Presidente da República, João Lourenço, através do Decreto Executivo Conjunto n.º 175/22 de 28 de Março.

Segundo o diploma, a atribuição do suplemento remuneratório aos profissionais integrados na carreira do regime especial de enfermagem abrange os técnicos em serviços de urgências, consultas externas, cuidados intensivos, hemodiálise, bloco operatório e salas de partos.

Reagindo à aprovação do presente diploma, Cruz Mateta, secretário-geral do Sindicato Nacional dos Enfermeiros de Angola (SINDEA), disse ao Novo Jornal que com atribuição desde subsídio a classe dos técnicos de enfermagem sente-se valorizada.

"Consideramos positivo porque os profissionais trabalhavam mais do que o previsto e não eram recompensados com nada, ao contrário dos médicos que recebiam", explicou.

Segundo o secretário-geral do Sindicato Nacional dos Enfermeiros de Angola, este é um grande ganho para os enfermeiros visto que estavam há 17 anos sem terem direito ao subsídio de horas acrescidas.

Conforme o secretário-geral do SINDEA, das reclamações feitas hoje surgiu o resultado positivo que a classe há muito desejava.

Cruz Mateta assegurou que este subsídio de horas acrescidas vai dar alívio aos parcos ordenados dos enfermeiros.

Já Luís João, do Sindicato Nacional Independente dos Trabalhadores da Saúde e Função Pública, disse que esse subsídio é apenas um dos passos ganhos e faltam outros a serem cumpridos pelo Executivos, como o aumento salarial e melhoria das condições laborais.

"Reclamamos vários pontos e a comissão técnica responde satisfatoriamente. Esse é de facto um dos ganhos, vamos agora esperar os outros passos dentro das nossas exigências", contou, acrescentando que todos esperam a aprovação de outros diplomas entre os quais o tempo de trabalho.