Em Angola as casas estão mais caras para a classe média
Insegurança jurídica, terrenos não infra-estruturados e falta de planos directores entre os entraves no imobiliário, apontados por consultoras. Análise conclui que há poucos investimentos, mas os arrendamentos estão mais baixos.
 

 

O sector imobiliário em Angola, em 2023, teve um comportamento semelhante ao dos últimos cinco a seis anos, conclui um relatório da Abacus e JLL de 2024. A análise ainda indica que o mercado é caracterizado por poucos terrenos com escritura plena, pela insegurança jurídica na transmissão da propriedade (especialmente terra), pelos poucos terrenos infra-estruturados para comercialização, pela tardia entrada formal dos planos directores para as grandes cidades entre outros aspectos apontados como entraves do sector. 

Por outro lado, a consultora escreve que o segmento de ‘retail’ está praticamente parado por falta de capacidade de aquisição do mercado e de que, “apesar de uma banca mais robusta, há grande dificuldade do financiamento à economia”, e que, por isso, o sector Imobiliário leva “por tabela”.

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