DiCaprio acusado de financiar incêndio na Amazónia
O actor Leonardo DiCaprio, foi acusado de financiar os incêndios na Floresta Amazónia, nesta sexta-feira, pelo presidente brasileiro, Jair Bolsonaro.

Segundo fonte da Angola-Online.net, Jair Bolsonaro, afirmou que o actor norte-americano Leonardo DiCaprio faz doações às organizações não-governamentais (ONG) que, segundo o chefe de Estado, estão por trás de alguns dos incêndios na floresta amazónica.

"DiCaprio é um bom sujeito, não é? A dar dinheiro para incendiar a Amazónia", disse hoje Bolsonaro a apoiantes, à saída do Palácio do Alvorada, em Brasília.

A organização ambiental de DiCaprio, que é uma das vozes mais ativas em prol da defesa ambiental, prometeu cinco milhões de dólares (4,5 milhões de euros) para ajudar a proteger a Amazónia, após grandes incêndios terem destruído, em julho e agosto, uma grande parte daquela que é a maior floresta tropical do mundo.

As declarações de Bolsonaro foram feitas no seguimento da prisão preventiva, na terça-feira, de quatro bombeiros voluntários ligados a uma ONG, por suspeitas de terem provocado incêndios florestais em Alter do Chão, região norte do país, pertencente à Amazónia. A justiça ordenou entretanto a libertação dos homens.

As autoridades brasileiras também fizeram buscas e apreenderam a sede da ONG Projeto Saúde e Alegria, uma das mais reconhecidas na região e cujo diretor, Caetano Scannavino, negou qualquer tipo de irregularidade.

O delegado da Polícia Civil do Pará, José Humberto de Melo, alegou, em entrevista ao jornal O Estado de São Paulo, que pelo menos três ONG - Brigada Alter do Chão, Aquíferos Alter do Chão e Projeto Saúde e Alegria - teriam causado os incêndios que atingiram a região de Alter do Chão.

Ainda segundo o delegado, as ONG criavam focos de incêndio para depois os fotografar, para depois venderam as fotos do fogo por 47 mil reais (10 mil euros) à ONG World Wide Fund (WWF) - Brasil.

Fonte: SIC Notícias

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