De acordo a denúncia, o Comandante havia proibido o exercício de moto-táxi no Namibe na vigência do estado de emergência, o que resultou na apreensão de várias motorizadas.Passados quase seis meses, o acusado recusa-se a devolver as motorizadas apreendidas à população.
Fonte próxima do comandante, que preferir falar no anonimato,para evitar represálias,garantiu a Angola-online, que sente-se agastado pelo simples facto de estar sempre a ser interpelado pelos populares a clamarem pela devolução dos seus meios.
“Só ontem fui interpelado com mais de 15 pessoas no serviço e mais de 20 em casa, olha que é angustiante para mim ter que ouvir pessoas que depende unicamente daquelas motos para sobreviver a dizerem-me que ontem passaram a noite a fome e que desde que apreenderam as suas motos têm mandado seus filhos pedirem esmolas nos supermercados e padarias”, disse a fonte.
A mesma afirma não entender o porque do Comandante Limão, não querer entregar as motorizadas destes jovens cujas fontes de renda é o moto-táxi, mesmo estes estando dispostos em pagar os emolumentos ao estado.