O caso da senhora Maria, comerciante batalhadora, foi noticiado pela rádio Luanda e partilhada nas redes sociais, onde ganhou grande repercussão. A mulher que lutava incessantemente para o sustento dos seus três filhos, ficou oito meses privada de liberdade, pelo crime de rapto de menor, um crime que não cometeu.
Depois de ser apurado a sua inocência, Maria foi libertada, posto em casa onde previa reencontrar a família, para sua surpresa a mesma (casa) tornara-se desértica. Na sua desesperada luta para reencontrar os filhos, Maria, dirigiu-se ao Lar Kuzola, mas a direcção alegava os seus filhos não estavam no lar.
O coração de mãe apertava e dava palpite que seus três filhos estavam naquele lar, as fintas eram tantas, mesmo assim Maria continuou a luta para reencontrar os filhos. E felizmente conseguiu com a luz verde da PGR e da ajuda do jornalista sénior da rádio Luanda, Paulo Miranda Júnior, reencontrar os três filhos, oito meses depois.
A emoção tomou conta da mãe solteira, que agora estará ao lado dos três filhos, e seguramente já mais sairão da sua posse.
Neste todo filme de emoções e dores na pele, resta saber como decorre o processo para que Maria seja indemnizada pela cadeia injusta.