A informação foi avançada hoje, sábado, à ANGOP, pelo porta-voz do Centro Nacional de Desminagem (CND), na Huíla, Fernando Katyavala, tendo realçado que o projéctil foi removido na Banguabumba e as munições no Django, há uma semana.
Em função da situação, explicou, uma equipa do CND deslocou-se ao município e procedeu ao levantamento, junto da população, de informações sobre o histórico da localidade, no sentido de se encontrar outro material letal.
Destacou que a situação é “preocupante”, por tratar-se de engenhos que colocam em risco a vida das pessoas e animais naquela comunidade, atendendo ao facto da comuna de Tchiquaqueia ter sido uma zona de batalha durante o conflito armado.
Aproveitou a ocasião para alertar a população a não manusearem objectos estranhos, sobretudo quando se depararem com uma mina ou uma bomba.
Casos do género na Comuna são recorrentes, pois em Fevereiro de 2023, foram encontradas sete engenhos explosivos de diverso calibre pela população, em algumas lavras do sector do Mucuio, sem o registo de incidentes.
Trata-se de três morteiros de 82 milímetros, um 60, uma bomba perfurante anti-tanque de 75 milímetros, uma granada do tipo F1, 290 munições de PKM e uma arma do tipo AKM em estado obsoleto.
Os meios bélicos foram entregues ao Centro Nacional de Desminagem (CND) da Huíla, pelo comando municipal da Polícia Nacional na circunscrição, que recebeu denúncias de populares.