Segundo José Ferraz Ngola, os familiares, preocupados com o sucedido, apelam à intervenção urgente da direcção da instituição. "A família está muito triste por ter encontrado o corpo do bebé desestruturado, depois de depositarmos na morgue do Hospital Provincial Materno-Infantil para melhor conservação, antes do funeral”.

O director do Hospital Provincial Materno-Infantil, Avantino Sebastião, lamentou o triste acontecimento e confirmou a existência de ratos na instituição e no perímetro da morgue, tendo acrescentado que a situação vem acontecendo desde 2014.

Avantino Sebastião assegurou que, recentemente, foi chamada a empresa contratada para tratar do saneamento da instituição para passar a fazer desinfestação, mensalmente, tendo em conta as recomendações do Ministério da Saúde.

"Já orientamos à empresa contratada pelo Hospital Materno-Infantil para começar a fazer desinfestação mensalmente, como orientam as regras do Ministério da Saúde, além de outras medidas de limpeza regular, mais profundas, ao longo do perímetro da morgue, e melhorar o tratamento do lixo hospitalar”, referiu.

Segundo Avantino Sebastião, a morgue vai contar com novas gavetas, que entram em funcionamento ainda no presente mês. "Foram adquiridas trinta gavetas para substituir as danificadas, que vão ser reparadas, segundo orientações do Governo Provincial de Malanje”, ressaltou.