Mais de 250 bolseiros do INAGBE estão há sete meses sem subsídios no Uíge
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O concurso público no sector da Educação terá inicio na segunda-feira, dia 30, em todo país.
São muitos angolanos e na sua maioria crianças, que cruzam diariamente a fronteira de Santa Clara, província do Cunene, a fim de estudarem nas escolas da vizinha Namíbia.
A informação foi avançada hoje, domingo, pela ministra da Educação, Maria Cândida Teixeira, quando falava à imprensa após uma reunião, em Mbanza Kongo, província do Zaire.
Depois da paralisação no dia 9 do corrente mês, o Sindicato Nacional de Professores (Sinprof) pôs fim a grave, após acordo com o Governo e graças ao empenho do Presidente da República, João Lourenço.
Uma criança de aparentemente 9 anos, estudante da Escola Ana Ngola, chorou e recusava abandonar a instituição de ensino por não ter aula hoje.
Os professores de muitas escolas públicas do país, recusaram pegar o giz e apagador, devido o incumprimento do Ministério da Educação, que alega falta de patriotismo por parte dos docentes.
A greve dos professores começa amanhã, segunda-feira, 09, em todas províncias do país. Milhares de estudantes ficarão sem aula durante três semanas.
A China disponibiliza cerca de 200 bolsas de estudos com direito a alimentação e alojamento para os angolanos.
O secretário geral do SINPROF (sindicato dos professores e trabalhadores não universitários) Zacarias Jeremias, exortou os professores a não aderirem à greve marcada para o dia 9 de Abril.
Por incumprimento do Ministério da Educação, os professores novamente farão greve de Cabinda ao Cunene, durante três semanas.
Numa altura que se aguarda o concurso público para admissão de novos professores, cerca de 11 mil alunos estão fora do sistema de ensino pelo encerramento de mais de cem escolas na Nharea.
O Instituto Nacional de Gestão de Bolsas de Estudo (INAGBE), admitiu ligeiro atraso no pagamento do subsídio de bolsas e garantiu começar a pagar antes do mês de Maio.
Está tudo criado para o início do concurso público no sector da Educação, para inserir novos professores.
As universidades e institutos superiores das províncias da Huíla e Lunda Norte, foram obrigados a encerrar alguns cursos por falta de professores.
A ministra da Educação, Maria Cândida Teixeira, admitiu que o OGE de 2018 não satisfaz todas as preocupações do sector, mas acredita que as questões pontuais serão resolvidas paulatinamente.
A comuna da Môngua, na província do Cunene, não possui escola do IIº ciclo para a inserção dos alunos que concluem o Iº ciclo.