Na Rota do Voto: Partidos políticos de olhos na juventude e na saúde
A campanha de caça ao voto contínua em todo país, com os partidos focados nas políticas de engrandecimento da juventude e do sector da saúde.

No tempo de antena dos partidos políticos e coligações na Rádio Nacional de Angola, alguns aproveitaram os 10 minutos para dar a conhecer os seus programas de governo, enquanto outros nem tanto. 

UNITA   

Começamos com a UNITA, durante o seu tempo de antena, o Galo Negro trouxe o sofrimento de vários cidadãos, contados na primeira pessoa, que procuram pela melhoria do seu estado de saúde e dos seus entes queridos. Para o presidente da UNITA, Isaías Samakuva, o país está numa “profunda crise no sector da saúde”. 

“O nosso país está doente, é como um paciente grave que precisa recuperar urgentemente, apesar de termos hospitais cá e acolá, muitos têm que ir à Namíbia”, disse.  

Para mudar o actual quadro, a UNITA promete criar mais infra-estruturas no sector e, “incrementar assistência materna para reduzir os elevados índices de mortalidade materna, reforçar a assistência pediátrica para reduzir os índices de mortalidade infantil, implementar um programa para as doenças crónicas não transmissíveis, combater as endemias contando com as soluções nacionais de investigação científica, tendentes a erradicar a malária, doenças diarreicas e respiratórias, no quadro das demais endemias.”

CASA-CE 

A Coligação Ampla de Salvação de Angola, focou os holofotes à juventude, por esta enfrentar o desemprego e a problemática da casa própria. Recorreu o que a Imogestim fez, e deu exemplo do nível da elevada taxa de desemprego nas províncias da Lunda Norte e Sul, todas ricas em diamante.

No entanto, a CASA-CE promete “prestar uma atenção especial e rigorosa aos problemas da juventude, quanto ao ensino, formação e o emprego”, para que possa competir com todos jovens do mundo, “seja nos mercados regionais e emergentes, e elevar o orgulho da angolanidade.”  

MPLA

A semelhança do maior partido da oposição, o actual partido no poder, MPLA, destacou os investimentos feitos no sector da saúde, realçando os avanços do sector no país, com a construção de várias unidades sanitárias. 

João Lourenço, candidato do MPLA à presidência da República, fez saber ao eleitorado que no seu programa de governo a prioridade é “a prevenção das doenças, melhoria no atendimento, consolidar a municipalização da saúde, e o programa de agentes comunitários e sanitários”, levar médicos para preferia para que o angolano possa ser atendido próximo da sua casa.

Por outro lado, tenciona construir um hospital nacional para tratar as doenças que são possíveis, apenas no exterior, para que o “angolano possa viver mais e melhor.”

APN 

“Não podemos julgar as pessoas, ou seja, não se pode ler um livro pela capa”, foi com estas palavras que Quintino Moreira, candidato à presidência da República pela Aliança Nacional Patriótica, pediu uma oportunidade ao eleitorado para estar no parlamento com vista equilibra-lo. 

Não muito diferente dos discursos anteriores, Quintino Moreira, prometeu 1 milhão de empregos aos jovens, e transformar a província do Namibe, onde está em campanha eleitoral, como o Dubai. Bem como construir uma auto-estrada que vai ligar Namibe e Kuando Kubango. Por outro lado, defendeu a paz e união nacional.

PRS

No seu tempo de antena, o PRS, consumiu sete minutos a tocar música do partido. Em três minutos, Benedito Daniel, definiu recorrendo a ciência, a democracia e o federalismo. E defendeu a implementação do federalismo para descentralizar os órgãos do Estado, e evitar usurpação de competências.  

FNLA

Por último, a FNLA na voz do secretário da JFLA, Kiako Simão, defendeu um Estado democrático e de igualdade, onde a juventude, é a prioridade, por isso estende a sua mão a esta franja da sociedade, por ser o “facto que altera as coisas”. E deixou patente que o seu programa não é de lamentações, mas sim, de soluções, e caso seja eleito alterará a lei magna do país. 

Este é o resumo do tempo de antena dos partidos políticos, na rota das eleições gerais, quando faltam 28 dias

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