A ministra da Educação Maria Cândida Teixeira anunciou no dia 15, domingo, primeiro dia da semana que estão a ser criadas as condições procedimentais para que se avançasse com o concurso público que prevê contratar 20 mil novos professores em todo o país, sendo que as províncias irão recrutar tendo em atenção a cota que lhes foi atribuída pelo Ministério da Educação (MED).
Pensamos que é um facto bastante positivo, pois irá minimizar o problema que afectam o sector, só para terem uma noção de como o “sistema” esta débil, mais de 11 000 mil crianças estão sem estudar em Nharea, a falta de professores levou com que se encerrassem 102 escolas.
E sobre isso pensamos que deverão ser tomadas em atenção três importantes notas:
Imisi de Almeida- 1- Deverão ser impostos critérios rigorosos sobre os candidatos no sentido de se admitir quem efectivamente tem as competências necessárias e adequadas para actuar no sector da educação, evitando que pessoas não capacitadas participem do processo buscando apenas um emprego e nada mais. “o baixo nível de conhecimentos dos alunos após a conclusão de um ciclo” também se deve a falta de formação adequada de muitos professores, isto de acordo com a avaliação do Ministério da Educação, na Estratégia Integrada de Melhoria do Sistema Educativo – 2001-2015.
- 2- Deverão ser estabelecidos critérios que afastem os “favoritismos”, “amigismos” e “familiarismos” que desde sempre mancharam a imagem dos concursos públicos em Angola.
- 3- Que se criem mecanismos junto de outros organismos institucionais para que se evitem as desistências de professores em determinadas localidades do país por factores como a distância por quilómetros e quilómetros da residência ao local de trabalho, durante o ano lectivo, para além do abandono escolar por parte dos alunos por motivos semelhantes e não só, muitos professores também o fazem, facto que enfraquece ainda mais o débil sistema educacional.
Verificadas as notas supracitadas pensamos que o concurso público será justo, e contribuirá para minimizar e de que maneira o problema aquele a que classificamos como “débil sistema educacional”.
Contudo, encerramos com aquele que achamos ser o aspecto negativo da semana. Nas exonerações feitas pelo governador de Luanda, Adriano Mendes de Carvalho, a pesar dos protestos e insatisfações claras dos munícipes do Cazenga.
Tany Narciso, não foi exonerado do cargo de administrador e continuará administrando o Cazenga, até que “Santas autarquias sejam implementadas em todos os municípios do país”.
Bom final de semana.