Júlio Joaquim Neto, de 51 anos, era até então 3.ª subchefe e está colocado no Posto Policial de Quixico, em Nambuangongo, desde 1997.
Segundo relatos da polícia, Júlio Joaquim Neto foi por força do destino o único efectivo da Polícia Nacional durante dois anos na comuna do Quixico, que fica a 36 km da sede do município de Nambuangongo, depois da morte dos seus colegas naquela localidade.
O homem ficou respeitado e temido porque colocava ordem em nove aldeias e nunca se deixou intimidar por ser o único agente da polícia.
Segundo relatos, o único polícia do Posto Policial da comuna do Quixico trabalhava em representação da autoridade do Estado a aplicava as leis, cumprindo e fazendo cumprir as normas da polícia.
O acto de patenteamento decorreu no Centro de Instrução do Sassa Cária, em Caxito, onde mereceu a homenagem pelos feitos raros na corporação.
O comandante provincial da Polícia Nacional no Bengo, comissário Delfim Kalulu, disse que o subinspector Júlio Joaquim Neto representa o Estado e é o símbolo daquilo que deve ser a polícia.
Apesar de contar já com a colaboração de mais dois colegas com quem reparte as responsabilidades, o subinspector Júlio Joaquim Neto pretende continuar a trabalhar como polícia na comuna de Quixico e diz estar feliz pelo trabalho que desenvolve na corporação.