Malawi corta viagens dos agentes públicos e pede ajuda ao FMI
Medidas visam impor maior rigor nos gastos, quando o país enfrenta uma inflação elevada e a depreciação da moeda nacional, o kwacha, que caiu 25% só no mês de Março.

O funcionários e titulares de cargos públicos no Malawi, incluindo o Presidente da República, só podem viajar para o estrangeiro em trabalho no caso de "necessidade absoluta" e têm direito ao máximo de três viagens até final do ano, de acordo com medidas adoptadas pela Presidência para restringir os gastos públicos. Só no caso de emergência extrema imprevista é que serão autorizadas mais viagens do que as três impostas como limite máximo.

Os subsídios de viagem também sofreram cortes e, nas viagens dentro da região, os servidores públicos terão direito a bilhetes na classe económica.

Os subsídios aos combustíveis, a que todos os membros do governo têm direito, serão cortados em 20%, e todas as entidades ligadas ao governo deixam de puder importar bens ou serviços, a menos que apresentem prova documental que não podem ser adquiridos localmente.

As novas regras foram divulgadas no início de Junho, durante uma comunicação televisiva do Presidente Lazarus Chakwera, e "não podem ser alteradas por nenhum ministério, agência, departamento ou organização do governo sem autorização prévia" da presidência.

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