Estado prevê gastar 400 milhões na gestão de estádios e pavilhões 
Ao contrário de 2022, a proposta orçamental entregue à Assembleia Nacional para 2023 teve um corte na ordem dos mais de 100%. Só em Luanda, o Estádio 11 de Novembro, o maior palco futebolístico do País, poderá ficar com apenas 100 milhões kwanzas, contra os 232,5 milhões do ano passado.

O Governo, através do Ministério da Juventude e Desportos (MINJUD), prevê gastar, com base na proposta do OGE para 2023, pouco mais de 400 milhões de kwanzas na manutenção de quatro pavilhões e três estádios, apontam cálculos efectuados pelo Novo Jornal.

Quanto aos estádios - 11 de Novembro (Luanda), Tundavala (Huíla) e Tchiaze (Cabinda) -, segundo a proposta orçamental que dentro de alguns dias começa a ser discutida na Assembleia Nacional, o MINJUD não fez constar o de Ombaka, outra infra-estrutura construída para o Campeonato Africano das Nações que o País acolheu em 2010.

O Governo pretende, para este ano, gastar 100 milhões Kz na manutenção do Estádio Nacional 11 de Novembro, o maior do País, com capacidade para 50 mil espectadores, ao passo que, de acordo com OGE2022, o Estado largou pouco mais de 232,5 milhões Kz para a sua gestão.

Nos estádios da Tundavala e do Tchiaze, o referido ministério poderá investir 200 milhões Kz, sendo 100 milhões para cada. Recorde-se de que, em relação ao ano passado, esses dois "monstros" do futebol nacional tiveram um corte cada de 112 milhões Kz, pois cada teve um orçamento de 212 milhões Kz.

Os pavilhões multiusos de Luanda, no Kilamba, Palanca Negra (Malanje), Acácias Rubras (Benguela) e Welwitschia Mirabilis (Namibe) consumirão 100 milhões Kz, dos quais 25 milhões para cada.

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