De acordo com a Angop, que avançou, ontem, a informação, a composição do solo vale aos terrenos a designação de “Terras Raras”. O projecto mineiro, a iniciar a exploração em 2020, tem em vista extrair metais em bruto considerados como “o ouro do século XXI”.
Conhecidos pela raridade e valor económico, os referidos metais servem de matéria-prima para dispositivos de alta tecnologia. Encontrar as substâncias químicas com o grau de pureza e concentração necessárias para o efeito é uma tarefa difícil, o que as torna raras.
Os minérios garantem características únicas - como a condução de calor, a electricidade e a capacidade de magnetização - a diversos tipos de ligas metálicas, como os iPhones, carros híbridos e lasers.
Estas propriedades químicas e físicas são apropriadas para supercondutores, magnetos e catalisadores. Chegam a ser consumidas 150 mil toneladas/ano em todo o mundo e a China é líder na produção.
Crédito de Jornal de Angola