Adalberto detona comunidade internacional: Os países têm que ter um pouco mais de valores, de ética na política
O presidente da UNITA, maior partido da oposição angolana, acusou a comunidade internacional de fechar os olhos aos direitos humanos e à democracia para defender os seus interesses em Angola.

“Aquilo que aconteceu em Angola não foi só voto nas urnas, houve manipulação, houve também os interesses internacionais aqui, que muitas vezes silenciam as vozes daqueles países que dizem: para o meu país democracia, para lá, para os outros, eles que se desenrasquem, desde que me deem as minas, que me deem o petróleo, que me deem aquilo que eu quero, eu fecho os olhos aos direitos humanos”, disse Adalberto Costa Júnior no comício para comemorar os 57 anos de existência da União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA).

O líder da UNITA presidiu, no município de Viana, ao ato central de comemoração do 57.º aniversário da fundação do partido, que decorreu sob o lema “UNITA — 57 Por uma Angola Independente Democrática e Desenvolvida”.

Adalberto Costa Júnior pediu à comunidade internacional que “ajude um pouco mais”, agradecendo o papel de muitos embaixadores, “que ganharam coragem nos últimos tempos”.

“Mas os países, por trás, têm que ter um pouco mais de valores, de ética na política, ou esse mundo cheio de problemas dificilmente será conquistado numa fase melhor”, disse.

REAÇÕES

2
   
0
   
0
   
0
   
0
   
0
   
0
   
1