De acordo com a fonte da Angola-Online, o infectologista Joaquim Isaac, director geral da instituição, disse que neste momento, a situação continua estacionária em relação ao número de casos, e os doentes controlados, num total de mil e 200, têm sido acompanhados através de consultas ambulatórias.
“Os pacientes são consultados, medicados e depois vão para a casa onde continuam o tratamento”, explicou. Joaquim Isaac fez saber que o Hospital Sanatório do Huambo ainda não teve necessidade de aumentar o número de camas para internamento de doentes graves. “Ainda temos capacidade para atender os casos que obrigam internamento”, frisou.
O responsável disse que muitos pacientes habitualmente só acorrem ao hospital numa fase em que a doença já está muito avançada, depois de passarem por tratamento tradicional.
“Estes doentes, depois de lhes serem ministrados medicamentos fortes e de forma não regulada, em locais não convencionais, acabam por contrair outras patologias, como, por exemplo, a hepatite, causada pela intoxicação de medicamentos tradicionais”, lamentou.
O director do Hospital Sanatório explicou que os medicamentos são metabolizados no fígado e quanto as doses não são as recomendadas os pacientes desenvolvem uma hepatite tóxica.
Fonte: JA